As designers de joias Ioná e Adeguimar Arantes se unem ao brechó Angelina.
Da redação – A grife criada pela goiana Adeguimar Arantes, há três décadas, nasceu associada ao conceito de reutilização. Em 1985, os metais usados nas joias eram purificados por meio da técnica conhecida como enquartação e, na década de 90, a designer passou a comprar prata de uma empresa de Goiânia que extrai o metal de chapas hospitalares de Raios-X.
Ao lançar a coleção Karajás: Índios do Cerrado de Goiás, em 2002 (veja matéria publicada na época), a marca enfrentou uma enxurrada de críticas por sustentar que prata e ouro são infinitamente recicláveis e podem conter mais impurezas em estado natural do que quando adicionados a ligas.Diferentemente do que se apregoa, o reuso não deprecia a joia e Adeguimar antevia a época em que o reciclado seria mais precioso. Esse tempo chegou, embora grandes empresas ainda insistam em defender o contrário.
A designer goiana foi pioneira, no Brasil, a reconhecer e enfrentar o preconceito contra a reutilização de metais nobres. Agora, novamente lança mão de sua arte premiada para desconstruir um conceito. “Acreditamos na segunda chance para roupas e outros bens de uso pessoal”, diz Adeguimar. “A função do artista não é mudar o mundo, mas ampliar o olhar para causas boas e reais através de sua obra”. Com base nessa premissa, coerente com os princípios que sempre nortearam seu trabalho, a designer se associou ao brechó Angelina.
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